O Estado Islâmico e a Arqueologia
Mais uma vez o Estado Islâmico vem defender suas teorias religiosas e destruir patrimônios arqueológicos de profunda importância, tanto para os estudiosos desta área como historiadores, geógrafos, geólogos, etc. É descabível o que este grupo tem feito em nome da sua fé.
A questão da fé e o povo muçulmano ficam extremamente manchados e rotulados como se todos fossem adeptos a este comportamento vil e intolerante. Muitas vezes ouço que os muçulmanos na sua maioria cooperam para o terrorismo ou são terroristas. Com mais de 1 bilhão e meio de muçulmanos no mundo, se metade fosse de fato terrorista, o mundo teria entrado em colapso total. Devemos este entendimento simplista aos meios de comunicação, que abordam somente o lado hostil do povo. Espero que não façam isso com o Brasil lá fora. Há uma representatividade islâmica que deseja destruir templos e estátuas em nome do monoteísmo, a outra muito maior quer viver dignamente. Mal sabem os terroristas que a história quando permanece através das suas fontes legitimam ou derrubam ideologias. Neste caso, os templos em lugares muçulmanos legitimam o que aconteceu na transformação do povo árabe politeísta para o monoteísmo islâmico. Sem querer defender as práticas islâmicas, mas é passível de compreensão que houve mudança no povo. O fanatismo é que não permite que seja melhor expressada a fé. Aliás ser fã de algo não remete ao fanatismo, que é o descontrole e pouca compreensão sobre algo.
No site do Café História, um artigo foi escrito para descrever a violência do Estado Islâmico contra o templo em Palmira, Síria. Leiamos abaixo:
www.cafehistoria.ning.com